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Divulgação A.M.M.

A Jabulani parou

"A seleção que inicia, quase nunca é a seleção que termina, mostrando a necessidade de valorização de todos os atletas e também de outros profissionais da comissão técnica"
Depois de 19 dias seguidos de futebol na Copa, a bola deu um tempo e durante 48 horas. Vamos fazer um balanço, recuperar as forças e entrar de cabeça nas quartas de final.

Com base em observações feitas até aqui, podemos apresentar algumas afirmações:

- A grande maioria das seleções joga com linha de quatro defensiva e a ideia que vigora no Brasil, de que lateral e ala são a mesma coisa, não se confirma na prática;

- Que o meio campo ideal é formado por quatro ou até cinco jogadores distribuídos de maneiras diferentes respeitando as características dos mesmos. Então, não é a questão do sistema escolhido que torna a equipe mais ou menos defensiva e sim a característica dos jogadores;

- Que os tão elogiados três atacantes europeus, quase nunca são três atacantes e dificilmente posicionam-se na mesma linha, quando da armação da jogada ofensiva;

- As equipes preferem jogar mais no erro do adversário, evitando a exposição demasiada dentro do campo ofensivo, diminuindo assim o campo de ação do rival;

- Quase todos preferem a estratégia do contra-ataque para chegar ao gol adversário com poucos toques e com muita rapidez;

- Para finalizar, conviver com a idéia da necessidade de se trabalhar muito em direção a organização, formação de grupo com bom convívio, desenvolvimento tático e preparação física. Só assim é possível dar condições para que o talento seja o diferencial final para as vitórias.

A seleção que inicia, quase nunca é a seleção que termina, mostrando a necessidade de valorização de todos os atletas e também de outros profissionais da comissão técnica, que às vezes, de forma mais anônima, desenvolvem um trabalho importantíssimo.

É o futebol que não se vê, mas que faz diferença na hora do “vamos ver”.

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