Passagem e passaportes já estão separados. Em dezembro, quando se encerra o Brasileirão, Mano Menezes parte para a Inglaterra, numa viagem que inclui prazer e trabalho. Para viajar com calma, quer deixar matematicamente garantida a vaga na Libertadores hoje, às 18h10min, no Olímpico, contra o Santa Cruz.
Em Londres, o prazer ficará por conta do reencontro com a filha, Camilla. Desde a metade do ano, a estudante de jornalismo aperfeiçoa o seu inglês. O trabalho inclui assistir ao clássico entre Chelsea e Arsenal, dia 10, no Stanford Bridge.
Já no dia seguinte, Mano estará visitando o centro de treinamentos do Arsenal, localizado no vilarejo de Shenley, nos arredores da capital inglesa.
Proporcionado por um contato cujo nome o treinador não revela, o pequeno estágio permitirá a Mano aprofundar questões táticas com o francês Arsène Wenger, um dos treinadores que tem como ídolo.
- Ele recebeu uma proposta para ser o treinador do Arsenal por toda a vida. É fraco ele, não é? - brinca Mano.
Há semelhanças entre os esquemas de Arsenal e Grêmio, observa Mano. Para evitar críticas, ele faz questão de enfatizar a diferença técnica e financeira que separa os dois grupos.
Um meio-campo recheado é, também, um dos segredos do Arsenal. Sem esconder seu encantamento com a técnica do time do francês Thierry Henry e dos brasileiros Gilberto Silva e Julio Baptista.
- Ele quebra um pouco o estilo tradicional de se jogar futebol na Inglaterra - avalia.
Sidnei Lobo, seu auxiliar técnico, irá acompanhá-lo nos jogos na Inglaterra.
Hugo é dúvida para hoje. Dores na coxa esquerda fizeram com que ele passasse o dia de ontem em tratamento. Ramon é a opção.
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Fonte: Zero Hora
Data de publicação: 11/2006